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Mostrando postagens de maio, 2015

A primeira luz da manhã (Thrity Umrigar)

Comecei 2014 com a proposta de ler e adquirir mais livros fora do cânone ocidental-branco-católico-masculino. E que surpresa boa ando tendo com as escritoras de outras culturas, idiomas e modos de pensar! Thrity Umrigar é uma autora indiana já bastante reconhecida, com boa parte de sua obra traduzida ao português. Sua biografia "A primeira luz da manhã" é um retrato das diversas facetas do quase-continente Índia. A pluralidade de regiões, pessoas, meios de vida é descrita de forma bastante interessante, atraindo o leitor para o seu país natal. As referências culturais de Umrigar são bastante destacadas ao longo da obra, permitindo uma compreensão maior do seu conjunto literário. Ainda que sejam raras as biografias boas de autores jovens, este é um caso em que se pode apostar. Trechos: Pela primeira vez, entendo vagamente o vínculo entre amor e responsabilidade. Somos responsáveis por aqueles momentos que amamos, percebo, e, se abdicamos dessa responsabilidade,

O mesmo amor, a mesma chuva (Filme de 1999)

Com Ricardo Darín no papel de um escritor frustrado, o filme desdobra momentos políticos importantes na história da Argentina, como a ditadura, a guerra das Malvinas e o momento de retomada da democracia.  Conforme atravessam os períodos históricos, os personagens vão revelando as intenções verdadeiras por trás de seus atos, transformando-se de acordo com as levas políticas. O ponto forte da obra é revelar a fragilidade da ética dos personagens. A história de amor que serve de pano de fundo às transformações políticas é muito fraca, e parece não conectar-se bem ao restante da história. É um filme para conhecer um pouco mais da história da Argentina e da filmografia de Ricardo Darín.