Um daqueles casos clássicos em que o livro é muito melhor do que o filme. "Matilda", para mim, sempre foi sinônimo das (muitas) aulas vagas no Ensino Fundamental de escola pública, em que a solução era acumular as crianças na sala de vídeo para assistir a um filme que critica o sistema tradicional de ensino.
Ao descobrir que o autor deste livro era o mesmo do que escreveu o politicamente incorreto Fantástica Fábrica de Chocolate, decidi dar uma chance à obra. E não houve arrependimentos, uma vez que o romance infantil traz elementos que aprovo: crítica à escola ditatorial, olhar questionador em relação àqueles que põe os negócios acima de tudo, e crianças que têm atitudes polêmicas.
É um daqueles livros de colocar os cabelos dos pais em pé, questionando-se qual a probabilidade de seus filhos virarem tão sapecas quanto a protagonista. No entanto, representa muito bem a realidade dos pequenos, que merecem sim ter o seu momento de atazanar os adultos que não os compreendem.
Em suma: não é politicamente correto, mas é literariamente encantador.
Trechos:
"Os livros a transportavam para mundos novos e a apresentavam a pessoas diferentes, que viviam vidas incríveis. Matilda navegou em veleiros antigos com Joseph Conrad. Foi para a África com Ernest Hemingway e para a Índia com Rudyard Kipling. Viajou pelo mundo todo, sentada em seu quarto, numa cidadezinha inglesa."
"Por ser muito pequena e muito jovem, o único poder que Matilda tinha sobre os membros de sua família era o poder do cérebro. Seu raciocínio ágil lhe permitia vencer todos eles."
Ao descobrir que o autor deste livro era o mesmo do que escreveu o politicamente incorreto Fantástica Fábrica de Chocolate, decidi dar uma chance à obra. E não houve arrependimentos, uma vez que o romance infantil traz elementos que aprovo: crítica à escola ditatorial, olhar questionador em relação àqueles que põe os negócios acima de tudo, e crianças que têm atitudes polêmicas.
É um daqueles livros de colocar os cabelos dos pais em pé, questionando-se qual a probabilidade de seus filhos virarem tão sapecas quanto a protagonista. No entanto, representa muito bem a realidade dos pequenos, que merecem sim ter o seu momento de atazanar os adultos que não os compreendem.
Em suma: não é politicamente correto, mas é literariamente encantador.
Trechos:
"Os livros a transportavam para mundos novos e a apresentavam a pessoas diferentes, que viviam vidas incríveis. Matilda navegou em veleiros antigos com Joseph Conrad. Foi para a África com Ernest Hemingway e para a Índia com Rudyard Kipling. Viajou pelo mundo todo, sentada em seu quarto, numa cidadezinha inglesa."
"Por ser muito pequena e muito jovem, o único poder que Matilda tinha sobre os membros de sua família era o poder do cérebro. Seu raciocínio ágil lhe permitia vencer todos eles."
Comentários
Postar um comentário