Este livro leva muito da personalidade do seu criador: apesar de ser útil aos estudantes de retórica e dialética, não deixa de ser engraçado ver como o filósofo alemão, por vezes, recomenda técnicas infantis para derrotar o adversário. E o mais engraçado (ou triste) disso tudo é pensar que são justamente as ideias mais inocentes, tolas, que são mais utilizadas nos debates cotidianos aos quais temos acesso.
O projeto do livro trouxe algumas estratégias de Schopenhauer ilustradas com exemplos da política brasileira - se, por um lado, esse recurso atualiza a obra, por outro lado, também a compromete com ideologias específicas.
Quase todas as estratégias se resumem, basicamente, a como lidar com o seu orgulho próprio (aquele que te dá a certeza de defender o único ponto de vista possível), ao mesmo tempo que tenta abalar o do adversário. Ou seja: apesar de os debates tentarem usar argumentos racionais, ainda é o pathos que move o mundo.
O projeto do livro trouxe algumas estratégias de Schopenhauer ilustradas com exemplos da política brasileira - se, por um lado, esse recurso atualiza a obra, por outro lado, também a compromete com ideologias específicas.
Quase todas as estratégias se resumem, basicamente, a como lidar com o seu orgulho próprio (aquele que te dá a certeza de defender o único ponto de vista possível), ao mesmo tempo que tenta abalar o do adversário. Ou seja: apesar de os debates tentarem usar argumentos racionais, ainda é o pathos que move o mundo.
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