Ethan Hawke no elenco, para mim, sempre é sinônimo de roteiro interessante. Não é diferente nesta obra recente que, apesar de ser bem curta para discutir um tema tão complexo quanto a viagem no tempo, ainda assim consegue ser instigante.
Boa parte da trama se baseia em uma simples conversa de bar, o que dá um tom muito diferente a um longa que tinha de tudo para ser mais uma das produções hollywoodianas cheias de ação. Claro que há muitos momentos de adrenalina na produção, mas o fato de boa parte dela ser constituída de um simples diálogo dá uma outra cara ao filme, agregando-lhe certo interesse humano.
O desenrolar da narrativa gira em torno do conceito de eterno retorno (a imagem da cobra mordendo o próprio rabo). Como se trata de uma ideia filosófica bastante complexa, ao final do filme o espectador se encontra analisando todas as possibilidades de desfecho da trama, para verificar se haverá salvação possível do ciclo eterno ao qual estão presos os personagens.
Ainda que não haja um aprofundamento da discussão, nem por isso trata-se de uma obra rasa. Para apenas 1h30 de narrativa, foi possível desenvolver uma história verossímil e muito provocadora, que atiça o espectador a sempre buscar novos significados para o conteúdo apresentado.
Boa parte da trama se baseia em uma simples conversa de bar, o que dá um tom muito diferente a um longa que tinha de tudo para ser mais uma das produções hollywoodianas cheias de ação. Claro que há muitos momentos de adrenalina na produção, mas o fato de boa parte dela ser constituída de um simples diálogo dá uma outra cara ao filme, agregando-lhe certo interesse humano.
O desenrolar da narrativa gira em torno do conceito de eterno retorno (a imagem da cobra mordendo o próprio rabo). Como se trata de uma ideia filosófica bastante complexa, ao final do filme o espectador se encontra analisando todas as possibilidades de desfecho da trama, para verificar se haverá salvação possível do ciclo eterno ao qual estão presos os personagens.
Ainda que não haja um aprofundamento da discussão, nem por isso trata-se de uma obra rasa. Para apenas 1h30 de narrativa, foi possível desenvolver uma história verossímil e muito provocadora, que atiça o espectador a sempre buscar novos significados para o conteúdo apresentado.
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