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The fault in our stars (John Green)

Como já havia assistido ao filme, decidi tentar fazer a leitura do livro no original (e, assim, esperava não ter dificuldades para entender o desenrolar da trama). No entanto, ainda que não tenha muita experiência de ler em inglês, a obra não só foi fácil de acompanhar, mas foi também empolgante. O modo como John Green escreve (na voz de Hazel, narradora) é muito cativante e envolve o leitor completamente em poucas páginas.



Trata-se de uma obra para adolescentes, do gênero Young Adults, com alguns clichês típicos do gênero. Entretanto, ainda que não seja o grande clássico da literatura universal, não é um livro ruim. E, se bem trabalhado com o público-alvo, pode ser um ótimo pretexto para em uma sala de aula, por exemplo, o professor abordar temas complexos como morte, doença, abandono, desespero...



O livro é ainda mais desesperador que o filme, pois não se preocupa em maquiar a realidade de um doente: o personagem vomita, fica coberto por suas próprias fezes, perde o bom humor, a esperança...



Ainda que existam muitas críticas à superficialidade da obra, não posso deixar de confessar que ela me surpreendeu: não esperava ver Shakespeare ou um quadro de Matisse citados com propriedade. Assim, ainda que seja literatura de gênero, vai além do puro entretenimento e traz sim sua dose de reflexão.





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