Apesar de não ser muito o meu estilo de livro, não dá para negar que "Cadê você, Bernadette?" é dono de uma linguagem ágil, cativante - o tipo de obra ideal para passar o tempo, em uma fila de espera ou em meio ao trânsito. Não é um enredo que exige muito do leitor, mas nem por isso deixa de ser uma história interessante (até certo ponto).
A protagonista, Bernadette, é muito bem caracterizada e responsável, em grande parte, pelos pontos positivos do livro. Trata-se de uma mulher de meia-idade, um tanto frustrada profissionalmente, que resolve seus problemas com sarcasmo e algumas mentiras cabeludas. Dona de vários complexos (sendo o principal a falta de vontade de conviver socialmente), a personagem acaba sendo muito engraçada, já que boa parte da narrativa (quase epistolar) é contada sob seu ponto de vista.
Outro aspecto que me interessou na obra é a descrição de uma viagem à Antártida, já que relatos de viagem sempre me atraem. No entanto, apesar dos pontos positivos, ao final a obra se perde em uma série de clichês e reviravoltas bobas no enredo, culminando em um final frustrante. Perto do fim, o que falta é a coerência à autora - cadê ela, Maria Semple?
A protagonista, Bernadette, é muito bem caracterizada e responsável, em grande parte, pelos pontos positivos do livro. Trata-se de uma mulher de meia-idade, um tanto frustrada profissionalmente, que resolve seus problemas com sarcasmo e algumas mentiras cabeludas. Dona de vários complexos (sendo o principal a falta de vontade de conviver socialmente), a personagem acaba sendo muito engraçada, já que boa parte da narrativa (quase epistolar) é contada sob seu ponto de vista.
Outro aspecto que me interessou na obra é a descrição de uma viagem à Antártida, já que relatos de viagem sempre me atraem. No entanto, apesar dos pontos positivos, ao final a obra se perde em uma série de clichês e reviravoltas bobas no enredo, culminando em um final frustrante. Perto do fim, o que falta é a coerência à autora - cadê ela, Maria Semple?
Comentários
Postar um comentário