Conheci Osman Lins por meio da obra Avalovara, que me impressionou bastante quando ainda começava a cursar Letras. O filme "Lisbela e o prisioneiro", baseado em obra homônima do autor, eu já tinha visto diversas vezes. Assim, esperava que o livro correspondente tivesse a mesma graça e leveza de um Auto da Compadecida (que também foi adaptado às telas por Guel Arraes).
Expectativa frustrada - este é um dos raros casos em que o filme é muito melhor do que o livro. O roteiro original de Osman Lins sustenta todo o seu (nulo) humor em pretensas piadas de conteúdo machista e intolerante. Ainda que a intenção seja boa - seguir o Movimento Armorial de Suassuna, com mescla de elementos regionais a uma história de abrangência universalista - o resultado é pífio.
O personagem mais bem construído da obra (e o único ligeiramente engraçado) é o matador profissional Frederico, interpretado no cinema (e na série televisiva de 1993) por Marco Nanini. O filme, pouco preso ao roteiro de Lins, consegue inovar ao abusar da metalinguagem e apostando em uma trilha sonora interessante e pouco convencional. Ainda assim, é só um filme razoável, sem grandes méritos. E o livro, por sua vez, pouco ou nada vale.
Expectativa frustrada - este é um dos raros casos em que o filme é muito melhor do que o livro. O roteiro original de Osman Lins sustenta todo o seu (nulo) humor em pretensas piadas de conteúdo machista e intolerante. Ainda que a intenção seja boa - seguir o Movimento Armorial de Suassuna, com mescla de elementos regionais a uma história de abrangência universalista - o resultado é pífio.
O personagem mais bem construído da obra (e o único ligeiramente engraçado) é o matador profissional Frederico, interpretado no cinema (e na série televisiva de 1993) por Marco Nanini. O filme, pouco preso ao roteiro de Lins, consegue inovar ao abusar da metalinguagem e apostando em uma trilha sonora interessante e pouco convencional. Ainda assim, é só um filme razoável, sem grandes méritos. E o livro, por sua vez, pouco ou nada vale.
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