A distopia construída pelo filme é, talvez, uma das mais verossímeis - ao menos no contexto atual. Os limites entre a ficcional empresa The Circle e gigantes como Google e Apple é sutil, talvez restrita apenas a questões de tecnologia (a que ainda não temos acesso ou que ainda não foram divulgadas).
Emma Watson, geralmente uma atriz fraca, se encaixa bem no papel (talvez por ser acostumada a palestrar pelo mundo, é convincente quando chamada a desempenhar essa ação no longa). A fotografia é interessante, a trilha sonora é boa, o enredo prende a atenção. E, então, o que não dá certo?
Talvez o formato. Mais um episódio da série Black Mirror do que um longa-metragem, o filme deixa muitas pontas soltas, costura fatos aparentemente aleatórios sem justificativas válidas, e deixa pouco espaço de imaginação ao espectador. Muito mastigadinho em alguns pontos, excessivamente solto em outros - nesse oscilar caminha o roteiro, que consegue garantir um filme interessante, mas não sensacional.
Emma Watson, geralmente uma atriz fraca, se encaixa bem no papel (talvez por ser acostumada a palestrar pelo mundo, é convincente quando chamada a desempenhar essa ação no longa). A fotografia é interessante, a trilha sonora é boa, o enredo prende a atenção. E, então, o que não dá certo?
Talvez o formato. Mais um episódio da série Black Mirror do que um longa-metragem, o filme deixa muitas pontas soltas, costura fatos aparentemente aleatórios sem justificativas válidas, e deixa pouco espaço de imaginação ao espectador. Muito mastigadinho em alguns pontos, excessivamente solto em outros - nesse oscilar caminha o roteiro, que consegue garantir um filme interessante, mas não sensacional.
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