Com apenas 40 minutos, este documentário talvez seja o mais próximo que você conseguirá chegar de alguma verdade sobre a Síria. Dividida entre confusos partidarismos, sofrendo ataques de países que se aliam ou se afastam de determinadas causas, a única realidade inquestionável sobre esta nação hoje é a de que ela está exterminando sua população civil.
O documentário "Os capacetes brancos" retrata um grupo de homens, destituídos de suas profissões originais neste país em destroços, que decidiram fazer parte de uma equipe de resgate. Retificando, "decidir" aqui é um verbo muito forte - quais são as outras opções possíveis, em um território em guerra, a não ser trabalhar diretamente no conflito, torná-lo rentável ou minimamente uma fonte de sobrevivência?
Boa parte do filme acompanha os homens durante um treinamento na Turquia, durante o qual podemos conhecer um pouco mais desses personagens, suas inumeráveis perdas, suas ralas esperanças. Nas poucas tomadas feitas na Síria, as imagens são sempre de baixa qualidade - feitas entre uma explosão e outra, uma correria aqui e outra acolá, são pequenos retratos da instabilidade perene neste país.
Pouco mais de meia hora de filme é o suficiente para encararmos nossa impotência (quiçá indiferença) com o maior massacre deste século.
O documentário "Os capacetes brancos" retrata um grupo de homens, destituídos de suas profissões originais neste país em destroços, que decidiram fazer parte de uma equipe de resgate. Retificando, "decidir" aqui é um verbo muito forte - quais são as outras opções possíveis, em um território em guerra, a não ser trabalhar diretamente no conflito, torná-lo rentável ou minimamente uma fonte de sobrevivência?
Boa parte do filme acompanha os homens durante um treinamento na Turquia, durante o qual podemos conhecer um pouco mais desses personagens, suas inumeráveis perdas, suas ralas esperanças. Nas poucas tomadas feitas na Síria, as imagens são sempre de baixa qualidade - feitas entre uma explosão e outra, uma correria aqui e outra acolá, são pequenos retratos da instabilidade perene neste país.
Pouco mais de meia hora de filme é o suficiente para encararmos nossa impotência (quiçá indiferença) com o maior massacre deste século.
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