A edição da Lote 42 é tão caprichada que dá medo, à primeira vista, de ser forma sem conteúdo - afinal, a maioria das autoras (se não todas) é desconhecida do público. No entanto, muito caprichada em cada detalhe, a obra é uma delícia para os apaixonados por viagens.
São 12 relatos, todos escritos por mulheres, de viagens marcantes em suas vidas. Cada memória vem embrulhada em um envelope ilustrado como se fosse um cartão-postal, como uma carta que veio de longe para encontrar o leitor.
Cada viajante é um jeito de conhecer o mundo - assim, nem todas as formas de roteiro agradam igualmente. Para mim, os relatos que mais deixaram a desejar são aqueles de viagens movidas a cachaça; por outro lado, o número de histórias tocantes é muito maior. Há quem levou os pais para a primeira viagem ao exterior, quem acompanhou um desconhecido pelas ruas da China para ver uma pesca, quem fez um amigo em um museu e que retorna sempre a ele para botar o papo em dia. São várias histórias, aventuras, passeios pelas experiências alheias - uma gostosa alteridade.
São 12 relatos, todos escritos por mulheres, de viagens marcantes em suas vidas. Cada memória vem embrulhada em um envelope ilustrado como se fosse um cartão-postal, como uma carta que veio de longe para encontrar o leitor.
Cada viajante é um jeito de conhecer o mundo - assim, nem todas as formas de roteiro agradam igualmente. Para mim, os relatos que mais deixaram a desejar são aqueles de viagens movidas a cachaça; por outro lado, o número de histórias tocantes é muito maior. Há quem levou os pais para a primeira viagem ao exterior, quem acompanhou um desconhecido pelas ruas da China para ver uma pesca, quem fez um amigo em um museu e que retorna sempre a ele para botar o papo em dia. São várias histórias, aventuras, passeios pelas experiências alheias - uma gostosa alteridade.
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