Não costumo ser grande fã dos estereótipos ao que o cinema brasileiro tão firmemente se agarra: muita nudez, palavrões, drogas e alguns palavrões mais. O filme "Bingo", que não se desvia dos clichês tão tipicamente nossos, não me incomodou tanto no uso desses aspectos - ainda que tenha me incomodado (e bastante) em outro ponto.
Vladimir Brichta conduz a produção basicamente sozinho e, com uma atuação que é muito boa, consegue ganhar o espectador. Não há uma grande história por trás do palhaço Bingo, mas com uma boa direção e atuação, o filme convence...
...até quase o final. Ao descobrir que Bingo regenerou-se e começou a se apresentar em igrejas, não pude deixar de ter a sensação de ter assistido a um longa com uma moral muito clara. Ao oferecer uma "lição da história", a obra acaba presa a um discurso muito simplista e mais forçado que todos os seus anteriores clichês.
Vladimir Brichta conduz a produção basicamente sozinho e, com uma atuação que é muito boa, consegue ganhar o espectador. Não há uma grande história por trás do palhaço Bingo, mas com uma boa direção e atuação, o filme convence...
...até quase o final. Ao descobrir que Bingo regenerou-se e começou a se apresentar em igrejas, não pude deixar de ter a sensação de ter assistido a um longa com uma moral muito clara. Ao oferecer uma "lição da história", a obra acaba presa a um discurso muito simplista e mais forçado que todos os seus anteriores clichês.
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