A arte do cinema é banalizada constantemente pelo excesso de tecnologias, recursos gráficos, atores da moda com um discurso vazio e diretores totalmente vendidos ao mercado e às fórmulas para produzir algo que venda. Assim, ter a oportunidade de assistir a um filme de mais de 80 anos em uma sessão de cinema e ver que ele ainda convence (inclusive aos pequenos) me fez perceber com mais clareza a beleza o trabalho de Chaplin.
Com movimentos absolutamente articulados, observar o famoso ator do cinema mudo em cena é como assistir a uma dança: há espaço para o improviso sem perder a noção do conjunto. Além disso, ainda que seja uma comédia pastelão, está recheada de críticas sociais fortes e contundentes.
Especialmente na primeira parte da obra, é muito visível o desagrado com o contexto econômico dos Estados Unidos (afinal, o crash da Bolsa era ainda muito recente) e com um sistema de produção no qual o trabalhador é alienado do que faz.
Em suma: um filme para fazer rir e fazer pensar - e sem recorrer nem a recursos especiais, nem a cores e nem a falas. Aqui, a mensagem se torna verdadeira pela (genial) atuação.
Com movimentos absolutamente articulados, observar o famoso ator do cinema mudo em cena é como assistir a uma dança: há espaço para o improviso sem perder a noção do conjunto. Além disso, ainda que seja uma comédia pastelão, está recheada de críticas sociais fortes e contundentes.
Especialmente na primeira parte da obra, é muito visível o desagrado com o contexto econômico dos Estados Unidos (afinal, o crash da Bolsa era ainda muito recente) e com um sistema de produção no qual o trabalhador é alienado do que faz.
Em suma: um filme para fazer rir e fazer pensar - e sem recorrer nem a recursos especiais, nem a cores e nem a falas. Aqui, a mensagem se torna verdadeira pela (genial) atuação.
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