Um dos aspectos mais interessantes na leitura de uma antologia ampla e variada de contos é o primeiro contato com diversos autores que ainda não tinham sido contemplados em listas habituais de livros por ler. Quando o organizador tem o calibre de Alberto Manguel (bibliotecário e grande conhecedor de livros), a tarefa se torna ainda mais prazerosa.
Por meio desses contos de amor, tive ótimas primeiras impressões especialmente de Henry James, Nathaniel Hawthorne (de quem só havia lido uma impressionante adaptação de "A mão do macaco"), Pirandello e um atualíssimo Marquês de Sade. De toda a antologia, os contos desses quatro autores foram os que mais me surpreenderam - tanto pela minha estreia no universo literário de cada um quanto pela construção do conto em si.
Digna do tema a que se propôs, a antologia conta com histórias bastante melosas, "romanções" típicos do XIX - é preciso estômago para tanto mel, mas, na maioria da vezes, vale a pena o esforço. Apenas dois contos foram de leitura mais sofrida (coincidentemente ou não, dois dos mais extensos dentre os selecionados): o de Robert Louis Stevenson e o de Edith Wharton. Ainda que seja visível o motivo da inclusão de cada um dos autores, talvez fosse possível ter selecionado narrativas um pouco menores.
Outro ponto em que o livro fica a dever é a falta de um prefácio ou posfácio. Afinal, a escolha de um organizador renomado justificaria algum texto teórico para embasar melhor a antologia. Mesmo com esses pequenos contras, no entanto, é um livro excelente; em suma, um amorzinho.
Por meio desses contos de amor, tive ótimas primeiras impressões especialmente de Henry James, Nathaniel Hawthorne (de quem só havia lido uma impressionante adaptação de "A mão do macaco"), Pirandello e um atualíssimo Marquês de Sade. De toda a antologia, os contos desses quatro autores foram os que mais me surpreenderam - tanto pela minha estreia no universo literário de cada um quanto pela construção do conto em si.
Digna do tema a que se propôs, a antologia conta com histórias bastante melosas, "romanções" típicos do XIX - é preciso estômago para tanto mel, mas, na maioria da vezes, vale a pena o esforço. Apenas dois contos foram de leitura mais sofrida (coincidentemente ou não, dois dos mais extensos dentre os selecionados): o de Robert Louis Stevenson e o de Edith Wharton. Ainda que seja visível o motivo da inclusão de cada um dos autores, talvez fosse possível ter selecionado narrativas um pouco menores.
Outro ponto em que o livro fica a dever é a falta de um prefácio ou posfácio. Afinal, a escolha de um organizador renomado justificaria algum texto teórico para embasar melhor a antologia. Mesmo com esses pequenos contras, no entanto, é um livro excelente; em suma, um amorzinho.
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