Para muitos leitores, é o segundo volume da Tetralogia Napolitana que realmente "engata" a trama; no entanto, para chegarem a essa conclusão, é fato que foram fisgados desde o primeiro volume. Se o início da história de Lenu e Lila tem um ritmo mais pausado, de apresentação de personagens, não é por isso que deixa de revelar a maestria de Ferrante ao criar ambientações, personalidades e cliffhangers surpreendentes. Daí a nossa vontade de prosseguir na história, independentemente da diversidade de ritmos e tons que nos guiam por ela.
A "História do novo sobrenome" retrata o ingresso das protagonistas na vida adulta. Assim, temas como casamento, sexualidade, perda da virgindade, estudos, carreira, filhos passam a compor o cenário antes ocupado por bonecas e brincadeiras de rua. No entanto, alguns elementos da infância das amigas perduram na nova fase, ainda que travestidos de nova roupagem: a violência, a competição e o desejo de vingança são alguns dos mais importantes.
Tal como as protagonistas, as reflexões também amadurecem. Aqui a linguagem da autora aparece mais carregada de simbolismos e metáforas, ainda que usados para retratar a brutalidade das relações humanas. É um enredo bem construído, por meio de uma escrita
poderosa.
A "História do novo sobrenome" retrata o ingresso das protagonistas na vida adulta. Assim, temas como casamento, sexualidade, perda da virgindade, estudos, carreira, filhos passam a compor o cenário antes ocupado por bonecas e brincadeiras de rua. No entanto, alguns elementos da infância das amigas perduram na nova fase, ainda que travestidos de nova roupagem: a violência, a competição e o desejo de vingança são alguns dos mais importantes.
Tal como as protagonistas, as reflexões também amadurecem. Aqui a linguagem da autora aparece mais carregada de simbolismos e metáforas, ainda que usados para retratar a brutalidade das relações humanas. É um enredo bem construído, por meio de uma escrita
poderosa.
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