Drummond é um sutil confeccionador dos títulos de sua obra; no entanto, o leitor distraído (como eu, neste caso) pode se deixar enganar pelo canto convidativo de "Viola de bolso". Como o próprio nome diz, este é um livro informal de versos - mais do que a arte poética drummondiana, o que temos aqui são curiosidades biográficas.
O livro reúne dedicatórias que o poeta escreveu, versinhos que fez para amigos ou para seduzir mocinhas. Não deixa de ser interessante perceber o manuseio da palavra pelo mineiro, seja para ser gauche na vida, seja para rabiscar uma notinha em um papel de pão. No entanto, é preciso não ir com grandes expectativas à leitura. "Viola de bolso" não proporá que caminhemos de mãos dadas, nem dialogará com a máquina do mundo. É apenas o registro de um canto afetivo, bastante descompromissado.
O livro reúne dedicatórias que o poeta escreveu, versinhos que fez para amigos ou para seduzir mocinhas. Não deixa de ser interessante perceber o manuseio da palavra pelo mineiro, seja para ser gauche na vida, seja para rabiscar uma notinha em um papel de pão. No entanto, é preciso não ir com grandes expectativas à leitura. "Viola de bolso" não proporá que caminhemos de mãos dadas, nem dialogará com a máquina do mundo. É apenas o registro de um canto afetivo, bastante descompromissado.
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