Com um mote biográfico, o filme se propõe a contar a história de Margaret Keane, uma pintora estadunidense que viveu um caso muito particular de plágio e apropriação intelectual. Enquanto ela produzia seu trabalho, seu marido era o que levava a fama, respondia a entrevistas e controlava o dinheiro resultante da venda dos seus quadros.
Dirigido por Tim Burton, o que é interessante no longa é como as pinturas de Keane dialogam com o traço já clássico do cineasta. Assim, o tom meio sombrio, meio fantasioso da narrativa combinam bem com a produção de ambos os artistas - a protagonista e o diretor.
Ainda que seja uma história cativante, o fato é que a trama acaba pendendo para um certo tom moralista (principalmente depois que Keane junta-se às Testemunhas de Jeová). Para fazer um filme de cunho verdadeiramente feminista, ainda há que se ir além do maniqueísmo.
Dirigido por Tim Burton, o que é interessante no longa é como as pinturas de Keane dialogam com o traço já clássico do cineasta. Assim, o tom meio sombrio, meio fantasioso da narrativa combinam bem com a produção de ambos os artistas - a protagonista e o diretor.
Ainda que seja uma história cativante, o fato é que a trama acaba pendendo para um certo tom moralista (principalmente depois que Keane junta-se às Testemunhas de Jeová). Para fazer um filme de cunho verdadeiramente feminista, ainda há que se ir além do maniqueísmo.
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