Grande documentarista, Michael Moore distingue-se não só pela irreverência, mas também pelo didatismo. Ao lidar com exemplos brutais do cotidiano, ele revela o quanto a nossa realidade está contaminada pela violência das instituições.
Nesta sua produção de 2009, Moore mostra as falhas ideológicas do "Estado mínimo" estadunidense. Enquanto direitos básicos são suprimidos em nome da concorrência e do livre mercado, o governo financia bancos e grandes empresas que têm rombos bilionários. Assim, em busca de uma não intervenção, o Estado abandona as parcelas mais vulneráveis da população enquanto preocupa-se, por outro lado, a ser extremamente caridoso com as corporações de peso.
Com um recorte incisivo, o filme traz à luz maracutaias empresariais que mais parecem exemplos de algum realismo mágico perverso - como o fato de alguns empregadores serem os beneficiários dos seguros de vida de seus funcionários. No entanto, a guinada final da obra traz uma luz - ainda que tênue - indicando mudanças possíveis.
Nesta sua produção de 2009, Moore mostra as falhas ideológicas do "Estado mínimo" estadunidense. Enquanto direitos básicos são suprimidos em nome da concorrência e do livre mercado, o governo financia bancos e grandes empresas que têm rombos bilionários. Assim, em busca de uma não intervenção, o Estado abandona as parcelas mais vulneráveis da população enquanto preocupa-se, por outro lado, a ser extremamente caridoso com as corporações de peso.
Com um recorte incisivo, o filme traz à luz maracutaias empresariais que mais parecem exemplos de algum realismo mágico perverso - como o fato de alguns empregadores serem os beneficiários dos seguros de vida de seus funcionários. No entanto, a guinada final da obra traz uma luz - ainda que tênue - indicando mudanças possíveis.
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