Em um ano em que pude conhecer tanto do México e de suas produções, "La delgada línea amarilla" só vem reafirmar o quanto o país tem preciosidades culturais para ofertar. Filme sensível, mas que sabe dosar os dramas particulares de cada personagem com o retrato mais amplo do difícil meio em que habitam: um longa maravilhosamente equilibrado.
A cena inicial já é de cortar o coração e fidelizar o espectador, sem soar piegas: vemos um senhor de certa idade ser demitido de um emprego que exercia há anos e ter de recomeçar sua vida do zero. Em um encontro casual com um ex-colega, o protagonista decide voltar à sua antiga profissão de mestre de obras. Assim, o filme se estrutura como uma road trip, na qual acompanhamos as desventuras dele ao longo de uma viagem para sinalizar as estradas com estreitas faixas amarelas.
O deslocar-se para impor regras de trânsito, quando a própria vida dos personagens é tão desestruturada, é apenas uma das muitas ironias mórbidas que compõem a estrutura da narrativa. Mas, se há desconsolo e inevitabilidade trágica de um lado, por outro somos presenteados com intensos diálogos e cenas da mais pura poesia.
A cena inicial já é de cortar o coração e fidelizar o espectador, sem soar piegas: vemos um senhor de certa idade ser demitido de um emprego que exercia há anos e ter de recomeçar sua vida do zero. Em um encontro casual com um ex-colega, o protagonista decide voltar à sua antiga profissão de mestre de obras. Assim, o filme se estrutura como uma road trip, na qual acompanhamos as desventuras dele ao longo de uma viagem para sinalizar as estradas com estreitas faixas amarelas.
O deslocar-se para impor regras de trânsito, quando a própria vida dos personagens é tão desestruturada, é apenas uma das muitas ironias mórbidas que compõem a estrutura da narrativa. Mas, se há desconsolo e inevitabilidade trágica de um lado, por outro somos presenteados com intensos diálogos e cenas da mais pura poesia.
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