Segundo romance de Machado de Assis, a edição de "A mão e a luva" conta com um prefácio que serve à guisa de mea-culpa: "Esta novela, sujeita às urgências da publicação diária, saiu das mãos do autor capítulo a capítulo, sendo natural que a narração e o estilo padecessem com esse método de composição, um pouco fora dos hábitos do autor".
Publicada em folhetim, a obra ainda tem um viés bastante romântico. Ainda que a ironia de Machado já comece a se desenhar aqui, o enredo acompanha basicamente a consolidação de uma história de amor. Entretanto, o autor sabe fugir da previsibilidade do romance romântico, unindo um casal que foge às expectativas do leitor.
Como também afirma Machado em prefácio, a obra se desenha em torno do caráter da personagem Guiomar. É para atender aos seus caprichos e vontades que outras figuras são compostas ao longo do enredo. Portanto, mesmo com desfecho romântico, é um livro que já começa a questionar as possibilidades de se narrar uma história que fuja às convenções de época.
Publicada em folhetim, a obra ainda tem um viés bastante romântico. Ainda que a ironia de Machado já comece a se desenhar aqui, o enredo acompanha basicamente a consolidação de uma história de amor. Entretanto, o autor sabe fugir da previsibilidade do romance romântico, unindo um casal que foge às expectativas do leitor.
Como também afirma Machado em prefácio, a obra se desenha em torno do caráter da personagem Guiomar. É para atender aos seus caprichos e vontades que outras figuras são compostas ao longo do enredo. Portanto, mesmo com desfecho romântico, é um livro que já começa a questionar as possibilidades de se narrar uma história que fuja às convenções de época.
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