Mais uma reunião das crônicas de Rubem Braga, "Um pé de milho" tergiversa sobre variadas temáticas. Ainda que seja difícil identificar uma unidade comum a todas as crônicas, tarefa menos complicada é localizar no conjunto pequeninas obras de arte - ainda que tão despretensiosas.
O texto que abre a reunião de crônicas ("Eu e Bebu na hora neutra da madrugada") é uma releitura genial de "A Igreja do Diabo", de Machado de Assis, e só por ela já vale a leitura de todo o volume.
Algumas crônicas sobre a passagem do tempo, como "A companhia dos amigos", trazem profundas reflexões do escritor, já mais maduro. Por fim, outro aspecto que se destaca no conjunto é a crítica política, que se manifesta em poucos textos - mas de forma bastante intensa. É interessante ver em Braga (o cronista das coisas belas do cotidiano) uma voz contra a opressão, a burguesia acomodada e a ditadura.
O texto que abre a reunião de crônicas ("Eu e Bebu na hora neutra da madrugada") é uma releitura genial de "A Igreja do Diabo", de Machado de Assis, e só por ela já vale a leitura de todo o volume.
Algumas crônicas sobre a passagem do tempo, como "A companhia dos amigos", trazem profundas reflexões do escritor, já mais maduro. Por fim, outro aspecto que se destaca no conjunto é a crítica política, que se manifesta em poucos textos - mas de forma bastante intensa. É interessante ver em Braga (o cronista das coisas belas do cotidiano) uma voz contra a opressão, a burguesia acomodada e a ditadura.
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