Se já não conhecesse "Match Point" (um dos meus filmes preferidos de Allen), talvez não tivesse desgostado tanto de "O homem irracional"; no entanto, ao comparar ambos, é difícil não sair com a impressão de que o segundo é um pastiche mal elaborado, uma variação desnecessária sobre um mesmo tema.
Ainda que a atuação de Joaquim Phoenix seja forte o suficiente para prender a atenção do espectador, a trama é bastante pobre. Além disso, a figura da narradora/protagonista (interpretada por Emma Stone) é de grande futilidade. Aliás, nos últimos filmes do diretor, a misoginia que lhe caracteriza cada vez mais tem saltado aos olhos, com personagens infantilizadas, dependentes, românticas, inseguras - destinadas a girar em torno dos homens da trama.
Mesmo que possua um ou dois diálogos que valem a pena, no geral é um filme fraco.
Ainda que a atuação de Joaquim Phoenix seja forte o suficiente para prender a atenção do espectador, a trama é bastante pobre. Além disso, a figura da narradora/protagonista (interpretada por Emma Stone) é de grande futilidade. Aliás, nos últimos filmes do diretor, a misoginia que lhe caracteriza cada vez mais tem saltado aos olhos, com personagens infantilizadas, dependentes, românticas, inseguras - destinadas a girar em torno dos homens da trama.
Mesmo que possua um ou dois diálogos que valem a pena, no geral é um filme fraco.
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