É uma pena que "A odisseia dos tontos" não tenha causado a mesma repercussão por aqui que "Relatos selvagens"; ainda que se tratem de filmes bastante diferentes, vi na obra de 2019 uma intertextualidade implícita com a história protagonizada por Ricardo Darín no longa de 2014.
Outro fato curioso é o quanto este filme repercute temas que também eclodiram no brasileiro "Bacurau". Mesmo que a pegada argentina seja muito mais humorística e menos alegórica que nossa produção nacional, o mote de ambas as obras é basicamente o mesmo: uma pequena comunidade, no interior do país, que decide levantar-se contra aqueles que lhes prejudicaram. A justiça feita pelas próprias mãos - e contra o sistema - é o que move os personagens em ambas produções.
Ainda que seja um filme bastante masculino, acho interessante os lugares ocupados pelas mulheres nesta obra - a empresária de sucesso na cidade, a mulher que sabe desde o princípio que um plano está sendo articulado, a mulher cuja ausência move o plano de ação dos demais personagens.
Recheado de humor e vingança, é um filme catártico a todos os tontos - os permanentes oprimidos pelo sistema.
Outro fato curioso é o quanto este filme repercute temas que também eclodiram no brasileiro "Bacurau". Mesmo que a pegada argentina seja muito mais humorística e menos alegórica que nossa produção nacional, o mote de ambas as obras é basicamente o mesmo: uma pequena comunidade, no interior do país, que decide levantar-se contra aqueles que lhes prejudicaram. A justiça feita pelas próprias mãos - e contra o sistema - é o que move os personagens em ambas produções.
Ainda que seja um filme bastante masculino, acho interessante os lugares ocupados pelas mulheres nesta obra - a empresária de sucesso na cidade, a mulher que sabe desde o princípio que um plano está sendo articulado, a mulher cuja ausência move o plano de ação dos demais personagens.
Recheado de humor e vingança, é um filme catártico a todos os tontos - os permanentes oprimidos pelo sistema.
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