Filmado com o que aparenta ser um plano sequência ininterrupto, "1917" consegue provocar sensação semelhante à do filme "Dunkirk": seu objetivo, ao retratar a guerra, é nos fazer sentir sua inconstância e imprevisibilidade. Assim, nega discursos que dão a guerra como um fato quase científico, que pode ser previsto nos detalhes; o que vemos corroborado em tela é que tudo é uma grande teia de acasos.
Outra proposta patente na obra é a de não romantizar quem participa de um conflito armado. Por mais que seus protagonistas tenham valores morais que os conduzam, a belicosidade é bastante questionada. Além disso, a presença de cadáveres por todos os cantos (quase cenário de filmes de terror) ajuda a desmitificar os supostos atos de heroísmo de soldados.
Há uma sequência de cenas, por volta da metade da obra, que é estarrecedora. O diretor consegue combinar a claridade das bombas com a sombra da noite e a paleta de cores do nascer do sol. Esses 15 minutos de filme, com fotografia impressionante, são que fazem a obra ser um pouco mais do que apenas mais um filme de guerra.
Outra proposta patente na obra é a de não romantizar quem participa de um conflito armado. Por mais que seus protagonistas tenham valores morais que os conduzam, a belicosidade é bastante questionada. Além disso, a presença de cadáveres por todos os cantos (quase cenário de filmes de terror) ajuda a desmitificar os supostos atos de heroísmo de soldados.
Há uma sequência de cenas, por volta da metade da obra, que é estarrecedora. O diretor consegue combinar a claridade das bombas com a sombra da noite e a paleta de cores do nascer do sol. Esses 15 minutos de filme, com fotografia impressionante, são que fazem a obra ser um pouco mais do que apenas mais um filme de guerra.
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