Apesar das constantes reprises na televisão, nunca havia assistido a mais do que pequenos excertos de Forrest Gump. Ao tomar contato com o filme inteiro quase 30 anos após a sua estreia, acreditava que poderia me deparar com uma obra muito vinculada à sua época, portadora de uma visão de mundo que me pareceria sem sentido. No entanto, o filme continua funcionando muito bem - mesmo para quem até então não o conhecia.
É muito comum toparmos com nossos preconceitos de época ao assistir a produções menos recentes; contudo, é justamente neste ponto que Forrest Gump me pareceu um filme bastante vanguardista. Com um protagonista que não de adéqua às regras sociais (e que talvez se identifique dentro do espectro autista, ainda que sua condição nunca seja nomeada), o longa consegue passar uma visão bastante sensível da história estadunidense ao longo de 3 décadas.
Provido de inocência, o protagonista oferta uma visão bastante inusitada de seu tempo. É quase como se fôssemos conduzidos, enquanto espectadores, pelo olhar de uma criança - que consegue pôr em relevo todas as contradições de nosso modo de viver.
É muito comum toparmos com nossos preconceitos de época ao assistir a produções menos recentes; contudo, é justamente neste ponto que Forrest Gump me pareceu um filme bastante vanguardista. Com um protagonista que não de adéqua às regras sociais (e que talvez se identifique dentro do espectro autista, ainda que sua condição nunca seja nomeada), o longa consegue passar uma visão bastante sensível da história estadunidense ao longo de 3 décadas.
Provido de inocência, o protagonista oferta uma visão bastante inusitada de seu tempo. É quase como se fôssemos conduzidos, enquanto espectadores, pelo olhar de uma criança - que consegue pôr em relevo todas as contradições de nosso modo de viver.
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