Há pelo menos dez anos não lia Clarice Lispector, uma de minhas autoras preferidas na adolescência. De modo geral, tenho percebido que a técnica do fluxo da consciência – que tanto me encantava quando jovem – não encontra mais ressonância na leitora que me tornei. E não foi diferente nesse reencontro com a obra de Clarice.
O texto ininterrupto do livro é denso, e a própria narradora diz que quem o lê não deve se preocupar em reter todos os sentidos. Mais que hermetismo, o grande empecilho da leitura é o foco dirigido por uma consciência individual, que oscila entre temas filosóficos e os tipos de flores de que gosta em uma mesma página.
Ainda que tenha grifado várias passagens, não é uma obra a qual pretendo retornar tão cedo. Talvez mais alguns anos precisem se passar antes de um novo reencontro com a autora.
O texto ininterrupto do livro é denso, e a própria narradora diz que quem o lê não deve se preocupar em reter todos os sentidos. Mais que hermetismo, o grande empecilho da leitura é o foco dirigido por uma consciência individual, que oscila entre temas filosóficos e os tipos de flores de que gosta em uma mesma página.
Ainda que tenha grifado várias passagens, não é uma obra a qual pretendo retornar tão cedo. Talvez mais alguns anos precisem se passar antes de um novo reencontro com a autora.
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