O livro narra como um professor inglês, em uma espécie de intercâmbio na Argentina, levou um pinguim do Uruguai até uma escola de Buenos Aires, onde passa a criá-lo. Em parte, há que se evitar o anacronismo na leitura do relato – afinal, nossas políticas e meios de contato para socorrer um pinguim do vazamento de óleo são muito diferentes hoje. No entanto, é difícil (e talvez não de todo desejável) deixar de julgar o narrador por sua visão estereotipada e preconceituosa da América do Sul. Confesso que cheguei a ficar feliz com a surra que o inglês tomou dos militares (mas que não o fez ficar menos tonto em relação à política argentina). Enfim, a leitura compensa apenas no que se refere ao pinguim – este sim um personagem que vale a pena.
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