Certa vez, uma reportagem elegeu o Butão como o país mais feliz do mundo. Se, por um lado, o índice da suposta plenitude pode ser questionado, por outro ele parece bem contemplado no filme "A Copa" — que foi a primeira produção cinematográfica da pequena e alegre nação.
Ambientado em um mosteiro budista, o mote do longa é bastante inusitado: conta como os pequenos monges fazem de tudo para poderem assistir à final da Copa de 1998. O motivo da torcida também tem uma pincelada política: afinal, a França (que foi a campeã do evento) era uma das poucas nações que reconhecia a existência do Tibet à época.
Aliás, apesar do clima predominante ser de um humor leve (e que ajuda a desconstruir a figura do monge budista como um ser sem defeitos), há uma ou outra cena que trazem à tona as torturas, prisões e resistência política de quem defende o Tibet. Assim, ainda que seja uma obra leve, não deixa de ser bem contextualizada e uma fonte interessante de informações sobre um contexto que nos parece tão distante.
Aliás, apesar do clima predominante ser de um humor leve (e que ajuda a desconstruir a figura do monge budista como um ser sem defeitos), há uma ou outra cena que trazem à tona as torturas, prisões e resistência política de quem defende o Tibet. Assim, ainda que seja uma obra leve, não deixa de ser bem contextualizada e uma fonte interessante de informações sobre um contexto que nos parece tão distante.
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