Não há pontos finais neste livro infantojuvenil; do começo ao fim, somos engolfados em uma maré de perguntas. E, entretanto, a obra trata sobre aquilo que encerra todos os discursos, o ponto final definitivo: a morte de quem amamos.
A relação do autor com seus avós passa longe de ser idílica (e justamente por isso mais nos toca). É justamente nos diálogos que não ocorreram, nos espaços em branco do pouco tempo de convivência, que o autor encaixa seus perspicazes questionamentos.
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