Entre as categorias não ditas do Oscar, quase sempre estão um filme de rainha, um filme de Segunda Guerra, um filme que homenageia a história do cinema e um filme preto e branco. Belfast se encaixa nessas últimas duas classificações, mas também engloba uma nominação mais: a de filme pretensioso.
Querer contar uma história em preto e branco hoje é assumir que a linguagem atual cinematográfica não dá conta da problemática a ser narrada. Contudo, empregar a técnica para compor uma visão maniqueísta, de real preto no branco, é apostar na redundância.
E elas não faltam no filme: bem e mal muito definidos, símbolos simplórios, alegorias óbvias. Além de cenas simplesmente ruins: o casal de protagonistas dançando como se estivessem em um high school musical é apenas uma delas.
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