Com uma tradução de título péssima, o ganhador do Oscar deste ano foi batizado originalmente como "Coda" (tanto sigla para "Children of Deaf Adults" como nome de seção conclusiva de uma música). E é sobre esses elementos que o filme trata: o abismo de comunicação entre uma filha ouvinte e seus pais surdos, ainda que seja uma fissura repleta de cuidado e amor... e a música como rito de passagem.
Para quem gosta de tramas bonitas, em que tudo se resolve e todos terminam bem, é uma ótima indicação. Eu prefiro enredos mais dramáticos, mas sei que um filme retratando a surdez sem tons trágicos é necessário. E que bom que o Oscar de melhor ator e o de melhor filme souberam reconhecer a importância desse debate.
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