Joseph Conrad foi um autor polonês que resolveu singrar os mares do mundo, e por fim o oceano das palavras. Considerado um escritor inglês (por sua dupla cidadania, conseguida posteriormente), seus temas são majoritariamente voltados para as viagens, o mar, os navios, o mundo instável daqueles que vivem com a água sob os pés.
"Juventude" é uma pequena história, que trata principalmente do sentimento de invencibilidade dos jovens contrastado com a impotência e desânimo dos mais velhos. E, como fundo da trama, há o tema das viagens - sempre instigante.
Trechos:
"(...) porque um só é o prazer de vida, enquanto o outro é a própria vida".
"Vocês, companheiros, sabem que há viagens que parecem destinadas a ilustrar uma vida e podem ficar como símbolo de uma vida."
"Era janeiro e o tempo estava bonito - o belo tempo ensolarado de inverno que tem mais encanto do que o verão por ser inesperado e frágil, e sabemos que não irá durar muito, que não poderá durar muito. É como um presente, uma pechincha, um inesperado golpe de sorte."
"O mar estava branco como um lençol de espuma, parecia um caldeirão de leite fervendo. Não havia claridade nas nuvens, nem mesmo do tamanho da mão de um homem, que durasse mais de dez segundos. Era como se não houvesse céu, nem estrelas, nem Sol, nem Universo - nada, a não ser vagas enraivecidas e o furioso mar."
"(...) lembro da minha juventude e de um sentimento que nunca mais haverá de voltar - o sentimento de que eu podia durar para sempre, mais do que o mar, do que a terra, do que todos os homens; o ilusório sentimento que nos atrai para alegrias, para perigos, para o amor, para o vão esforço - para a morte; a triunfante convicção da força, o calor da vida numa mão cheia de pó, a chamada do coração que todo ano diminui, esfria, arrefece e expira - expira muito depressa, depressa demais, antes da própria vida."
Nota: 8,5
"Juventude" é uma pequena história, que trata principalmente do sentimento de invencibilidade dos jovens contrastado com a impotência e desânimo dos mais velhos. E, como fundo da trama, há o tema das viagens - sempre instigante.
Trechos:
"(...) porque um só é o prazer de vida, enquanto o outro é a própria vida".
"Vocês, companheiros, sabem que há viagens que parecem destinadas a ilustrar uma vida e podem ficar como símbolo de uma vida."
"Era janeiro e o tempo estava bonito - o belo tempo ensolarado de inverno que tem mais encanto do que o verão por ser inesperado e frágil, e sabemos que não irá durar muito, que não poderá durar muito. É como um presente, uma pechincha, um inesperado golpe de sorte."
"O mar estava branco como um lençol de espuma, parecia um caldeirão de leite fervendo. Não havia claridade nas nuvens, nem mesmo do tamanho da mão de um homem, que durasse mais de dez segundos. Era como se não houvesse céu, nem estrelas, nem Sol, nem Universo - nada, a não ser vagas enraivecidas e o furioso mar."
"(...) lembro da minha juventude e de um sentimento que nunca mais haverá de voltar - o sentimento de que eu podia durar para sempre, mais do que o mar, do que a terra, do que todos os homens; o ilusório sentimento que nos atrai para alegrias, para perigos, para o amor, para o vão esforço - para a morte; a triunfante convicção da força, o calor da vida numa mão cheia de pó, a chamada do coração que todo ano diminui, esfria, arrefece e expira - expira muito depressa, depressa demais, antes da própria vida."
Nota: 8,5
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