O livro traz um dos motes que mais me pertubam: como o homem (ou, neste caso, o porco), pouco a pouco, vai sendo corrompido pelo meio e o quanto uma sociedade ideal é uma utopia impossível.
Após constatarem todos os sofrimentos pelos quais passavam na fazenda, os animais decidem fazer a revolução e expulsar o homem. Nesta fábula bastante moderna e sem moral, os bichos agem, em princípio, de maneira idealista, buscando construir um cenário no qual não só o homem, mas também os maus tratos não participem.
Por ser tão vago, o conceito de "sociedade ideal" paradoxalmente gera a discórdia entre os animais, notadamente os porcos, que assumem o poder após a saída do fazendeiro. E, assim, o que era para ser um espaço de justiça se torna um ambiente tão opressor quanto o criado pelo homem.
É um livro chocante, necessário. Afinal, nada melhor para compreender nossa sociedade do que descer até o chiqueiro.
Nota: 9,5
Trechos:
Todos os animais são iguais. Mas alguns animais são mais iguais que os outros.
(...) mas já se tornara impossível distinguir quem era homem de quem era porco.
Após constatarem todos os sofrimentos pelos quais passavam na fazenda, os animais decidem fazer a revolução e expulsar o homem. Nesta fábula bastante moderna e sem moral, os bichos agem, em princípio, de maneira idealista, buscando construir um cenário no qual não só o homem, mas também os maus tratos não participem.
Por ser tão vago, o conceito de "sociedade ideal" paradoxalmente gera a discórdia entre os animais, notadamente os porcos, que assumem o poder após a saída do fazendeiro. E, assim, o que era para ser um espaço de justiça se torna um ambiente tão opressor quanto o criado pelo homem.
É um livro chocante, necessário. Afinal, nada melhor para compreender nossa sociedade do que descer até o chiqueiro.
Nota: 9,5
Trechos:
Todos os animais são iguais. Mas alguns animais são mais iguais que os outros.
(...) mas já se tornara impossível distinguir quem era homem de quem era porco.
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