Apesar de ser uma edição de 2011, o livro conta uma aventura antiga de seu autor. Ainda que um bom passeio dê pano pra manga e para tecer muitas narrativas, como guia de viagem a obra resulta inevitavelmente anacrônica.
No relato, a hoje famosa trilha de Salkantay é descrita como um atalho praticamente desconhecido, e o entorno de Machu Picchu não parecia ainda tão modificado em função do turismo. Para se ter uma ideia do quanto a aventura narrada tem um ar de antiguidade, as fotografias ainda dependiam de filme e revelação. E, para o nosso mundo de tempo acelerado, qualquer década de atraso na publicação soa como milênios.
A diagramação, como a da maioria dos livros de viagem, concentra todas as fotos em um mesmo lugar, o que não garante uma leitura mais apaixonada. A parte histórica do livro é interessante, apesar de não me parecer parte de uma pesquisa mais profunda sobre o tema.
Machu Picchu sempre é um grande tema, mas sozinho não garante grandes livros.
No relato, a hoje famosa trilha de Salkantay é descrita como um atalho praticamente desconhecido, e o entorno de Machu Picchu não parecia ainda tão modificado em função do turismo. Para se ter uma ideia do quanto a aventura narrada tem um ar de antiguidade, as fotografias ainda dependiam de filme e revelação. E, para o nosso mundo de tempo acelerado, qualquer década de atraso na publicação soa como milênios.
A diagramação, como a da maioria dos livros de viagem, concentra todas as fotos em um mesmo lugar, o que não garante uma leitura mais apaixonada. A parte histórica do livro é interessante, apesar de não me parecer parte de uma pesquisa mais profunda sobre o tema.
Machu Picchu sempre é um grande tema, mas sozinho não garante grandes livros.
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