De maneira geral, o cinema indiano me atrai muito: a descoberta de algumas produções desse país abriu minha mente para os filmes asiáticos e me rendeu boas surpresas. No entanto, até então meu conhecimento nesse campo abrangia apenas os romances de Bollywood; "Nascidos em bordéis" foi minha primeira experiência com documentários indianos.
Sabem aqueles filmes americanos (clássicos de Sessão da Tarde) em que um professor revoluciona a vida de seus alunos? Se essas produções clichês já são emocionantes, preparem a caixa de lenços de papel para assistir a esse relato: por meio de aulas sobre fotografia, uma educadora consegue mudar profundamente a vida das crianças com quem convive. E, por ser real (e não uma representação estrelada pela Michelle Pfeiffer) é ainda mais emocionante.
A comunidade em que Zana (produtora do filme) trabalha é conhecida como a zona vermelha da cidade de Calcutá. Lugar de prostituição, drogas e muita violência, no qual parece não haver esperanças para os pequenos. As meninas são encaminhadas pelas próprias mães à prostituição e os meninos, que trabalham desde cedo, também sabem que seu futuro está perdido.
Apesar dos inúmeros problemas que tem de enfrentar (resistência das famílias, que, por vezes, preferem explorar os menores; falta de auxílio governamental; excesso de burocracia; preconceito etc.), é comovente ver o esforço de Zana para tentar interferir nessa realidade, aparentemente cristalizada. Os resultados que alcança não são ideais, nem definitivos; mas, nesse documentário, podemos ver o quanto a vontade de querer mudar é poderosa - e como pode ser revolucionária.
Trechos:
"É preciso aceitar que a vida é triste e dolorosa. Só isso." (Tapasi, 10 anos)
“Não há uma coisa chamada esperança no meu futuro.” (Avijit, 13 anos)
"Meu pai tentou me vender. Eu tenho medo de me transformar em uma prostituta." (Kochi, 10 anos)
"Eu gostaria que minha amiga Puja crescesse longe daqui, porque quando ela crescer acabará indo para as ruas, usando drogas e roubando o dinheiro das pessoas." (Gour, 14 anos)
Sabem aqueles filmes americanos (clássicos de Sessão da Tarde) em que um professor revoluciona a vida de seus alunos? Se essas produções clichês já são emocionantes, preparem a caixa de lenços de papel para assistir a esse relato: por meio de aulas sobre fotografia, uma educadora consegue mudar profundamente a vida das crianças com quem convive. E, por ser real (e não uma representação estrelada pela Michelle Pfeiffer) é ainda mais emocionante.
A comunidade em que Zana (produtora do filme) trabalha é conhecida como a zona vermelha da cidade de Calcutá. Lugar de prostituição, drogas e muita violência, no qual parece não haver esperanças para os pequenos. As meninas são encaminhadas pelas próprias mães à prostituição e os meninos, que trabalham desde cedo, também sabem que seu futuro está perdido.
Apesar dos inúmeros problemas que tem de enfrentar (resistência das famílias, que, por vezes, preferem explorar os menores; falta de auxílio governamental; excesso de burocracia; preconceito etc.), é comovente ver o esforço de Zana para tentar interferir nessa realidade, aparentemente cristalizada. Os resultados que alcança não são ideais, nem definitivos; mas, nesse documentário, podemos ver o quanto a vontade de querer mudar é poderosa - e como pode ser revolucionária.
Trechos:
"É preciso aceitar que a vida é triste e dolorosa. Só isso." (Tapasi, 10 anos)
“Não há uma coisa chamada esperança no meu futuro.” (Avijit, 13 anos)
"Meu pai tentou me vender. Eu tenho medo de me transformar em uma prostituta." (Kochi, 10 anos)
"Eu gostaria que minha amiga Puja crescesse longe daqui, porque quando ela crescer acabará indo para as ruas, usando drogas e roubando o dinheiro das pessoas." (Gour, 14 anos)
Como estão as crianças hoje:
O problema se inicia,quando as crianças completam 08 anos.Nesta exata idade,o governo indiano para de ajudar com o auxilio,que a ONU havia conseguido para com este.A saída fica clara,para as meninas :só resta entrarem para o sortido e repuginante mundo da prostituição,seus primeiros clientes são hindus de 40 anos para cima,que buscam,poderem fazer com estas inocentes crianças,o que suas mulheres não fazem em casa,não só hindus mas homens acostumados a pedofilia que em geral visitam o pais em busca deste objetivo.Estas meninas ,usam o dinheiro ,para se alimentarem e na compra de maquiagens a fim de atraírem mais clientes.No caso de engravidarem,ao contarem para o pai da criança,esta manda abortarem pois nunca irão assumir,o filho.Muitos destes abortos ,são realizados em clinicas clandestinas e a esterilidades ,morte ,transmissão de DSTS,dentre outros problemas.Já aos meninas resta ,unirem -se a alguma ganhe de venda e trafico de drogas.Parece ser o local,ideal para criminosos,pois a policia local,cobra propina dos traficantes e usuários de drogas a fim de fazerem vista grossa para a situação decorrente.
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