A morte do pai é um tema recorrente na literatura universal - "Coplas a la muerte de su padre", de Jorge Manrique, talvez seja um dos textos mais conhecidos e antigos com essa abordagem. No entanto, apesar de caminhar por um terreno já muito trilhado, José Luís Peixoto consegue surpreender com o seu livro, de menos de 100 páginas.
A força poética de sua obra se apoia na descrição dolorosa da perda - no ver o pai doente, infantilizado, ao mesmo tempo em que tem de enfrentar a própria impotência -, que é sucinta e pungente.
Apesar de lidar com uma situação muito biográfica, o escritor consegue universalizá-la, causando identificação imediata com todos os leitores que tiveram ou terão de lidar com um contexto semelhante.
É um livro para ser lido devagar, para absorver todo seu potencial lírico, mas não lentamente demais, para não afundarmos com o personagem em sua dor.
A força poética de sua obra se apoia na descrição dolorosa da perda - no ver o pai doente, infantilizado, ao mesmo tempo em que tem de enfrentar a própria impotência -, que é sucinta e pungente.
Apesar de lidar com uma situação muito biográfica, o escritor consegue universalizá-la, causando identificação imediata com todos os leitores que tiveram ou terão de lidar com um contexto semelhante.
É um livro para ser lido devagar, para absorver todo seu potencial lírico, mas não lentamente demais, para não afundarmos com o personagem em sua dor.
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