O filme mostra um psicanalista que decide viajar para descobrir o que o faz feliz - e para que, de posse dessa informação, possa compartilhá-la com seus pacientes depressivos e paranoicos. Assim, Hector abandona uma rotina muito estável e aparentemente feliz para percorrer terras de Oriente e Ocidente.
Se o mote da trama não é ruim (e nem a narração das aventuras do personagem), ainda assim a obra peca muito. Há um excesso de clichês e preconceitos que nem sequer servem para divertir o espectador - estão lá por pura ignorância dos produtores do filme.
Um exemplo é o contraste que se dá entre os destinos escolhidos pelo personagem: China (país), África (continente) e Los Angeles (cidade). Enquanto sua parada em terras estadunidenses merece até a nomeação da cidade escolhida, o destino no continente africano não é enunciado. Trata-se simplesmente da "África", como se todos os mais de 50 países do continente apresentassem as mesmas características e pudessem ser reunidos em um só grupo.
E seguindo a lógica imperialista no retrato africano, logicamente lá tudo será exibido como precário, insuficiente e extremamente violento. Quando o personagem viaja pela China também há uma série de clichês discutíveis, mas nada tão absurdo quanto as cenas no suposto país africano.
Depois de tanto viajar, o protagonista chega a uma conclusão simplificadora, generalizante, que não resolve nada - mas traz o final feliz que todas as fórmulas de cinema de massas exigem.
Se o mote da trama não é ruim (e nem a narração das aventuras do personagem), ainda assim a obra peca muito. Há um excesso de clichês e preconceitos que nem sequer servem para divertir o espectador - estão lá por pura ignorância dos produtores do filme.
Um exemplo é o contraste que se dá entre os destinos escolhidos pelo personagem: China (país), África (continente) e Los Angeles (cidade). Enquanto sua parada em terras estadunidenses merece até a nomeação da cidade escolhida, o destino no continente africano não é enunciado. Trata-se simplesmente da "África", como se todos os mais de 50 países do continente apresentassem as mesmas características e pudessem ser reunidos em um só grupo.
E seguindo a lógica imperialista no retrato africano, logicamente lá tudo será exibido como precário, insuficiente e extremamente violento. Quando o personagem viaja pela China também há uma série de clichês discutíveis, mas nada tão absurdo quanto as cenas no suposto país africano.
Depois de tanto viajar, o protagonista chega a uma conclusão simplificadora, generalizante, que não resolve nada - mas traz o final feliz que todas as fórmulas de cinema de massas exigem.
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