Com um pouco do toque melancólico de Norwegian Wood e cenas oníricas, tais como em 1Q84, este livro de Murakami tem elementos que prendem a atenção do leitor. Mistura de vários gêneros e modos de contar uma história, o autor se vale um pouco do suspense das narrativas de detetive para fisgar o seu público. Não é por um simples acaso que o seu protagonista (sem nome) está sempre lendo um livro de Sherlock Holmes ao longo da trama.
No entanto, ao contrário dos enredos clássicos de suspense, nesta obra a resolução dos fatos chega a ser um pouco frustrante. Por tudo ocorrer no plano do fantástico/onírico/espiritual, qualquer desfecho seria, em princípio, aceitável. O escritor, por seu domínio da arte da escrita, consegue manter a verossimilhança no livro - mas, ainda assim, não fiquei totalmente satisfeita com o encerramento da trama.
Personagens importantes da história são descartados por Murakami quando não funcionam mais na vida do protagonista. Ainda que este seja um ser recluso e sem muito apego à própria vida (quanto mais às pessoas), é difícil de aceitar que peças fundamentais no desenvolvimento da trama sejam descartadas sem dó, nos deixando a sós com um protagonista que convence, mas que não cativa.
No entanto, ao contrário dos enredos clássicos de suspense, nesta obra a resolução dos fatos chega a ser um pouco frustrante. Por tudo ocorrer no plano do fantástico/onírico/espiritual, qualquer desfecho seria, em princípio, aceitável. O escritor, por seu domínio da arte da escrita, consegue manter a verossimilhança no livro - mas, ainda assim, não fiquei totalmente satisfeita com o encerramento da trama.
Personagens importantes da história são descartados por Murakami quando não funcionam mais na vida do protagonista. Ainda que este seja um ser recluso e sem muito apego à própria vida (quanto mais às pessoas), é difícil de aceitar que peças fundamentais no desenvolvimento da trama sejam descartadas sem dó, nos deixando a sós com um protagonista que convence, mas que não cativa.
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