Livro para ser lido de uma sentada só, bem curtinho, "O sofá laranja" é uma história tocante de perdas e solidão. Ainda assim, a obra se vale de alguns recursos forçados, como o mote inicial, de que a autora encontrou algumas cartas sobre um banco do Central Park e decidiu publicá-las por conta própria.
Novela epistolar, portanto, a trama gira em torno de cartas que uma esposa escreve a seu marido a pedido da filha. Elas funcionam como uma espécie de terapia, já que o esposo não mora mais na casa (por motivos que serão esclarecidos - ou não - somente ao final da história).
Conforme relembra os momentos de convivência, a narradora vai desenterrando pequenas lembranças do cotidiano, que nos são apresentadas de forma bastante poética. Apesar de não ter apreciado muito a escolha do lugar em que se situa a narrativa (e nem da justificativa relacionada a ele), não tenho muitas ressalvas em relação à obra. Vale ser lida de uma sentada só em um bom sofá laranja.
Novela epistolar, portanto, a trama gira em torno de cartas que uma esposa escreve a seu marido a pedido da filha. Elas funcionam como uma espécie de terapia, já que o esposo não mora mais na casa (por motivos que serão esclarecidos - ou não - somente ao final da história).
Conforme relembra os momentos de convivência, a narradora vai desenterrando pequenas lembranças do cotidiano, que nos são apresentadas de forma bastante poética. Apesar de não ter apreciado muito a escolha do lugar em que se situa a narrativa (e nem da justificativa relacionada a ele), não tenho muitas ressalvas em relação à obra. Vale ser lida de uma sentada só em um bom sofá laranja.
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