O pequeno, quase minúsculo, livro do chileno Alejandro Zambra nos apresenta uma miniatura de duas vidas, um recorte da existência de dois personagens - que, tal como um bonsai, carrega em si todos os elementos da vivência, ainda que apresentados de forma tão reduzida.
Não se deixe enganar pela pequena quantidade de texto, ainda mais considerando sua diagramação: encaixotado em pequenos blocos distribuídos pela obra. É um livro que traz, desde a sua pungente frase inicial, uma carga imensa de melancolia e desesperança.
A relação dos protagonistas com a literatura e o diálogo proposto com outras obras torna o projeto de Zambra ainda mais interessante. O livro não tem de ser extenso, pois só das várias intertextualidades sugeridas é possível fazer diversas interpretações de seu significado. A obra diz muito por meio de pouco.
O poder de síntese de Zambra foi somado à excelente diagramação da Cosac & Naify, que trouxe elementos pictóricos e de layout para potencializar ainda mais o enredo. Um livrinho para ler em uma tacada só, mas que deixará marcas permanentes.
Não se deixe enganar pela pequena quantidade de texto, ainda mais considerando sua diagramação: encaixotado em pequenos blocos distribuídos pela obra. É um livro que traz, desde a sua pungente frase inicial, uma carga imensa de melancolia e desesperança.
A relação dos protagonistas com a literatura e o diálogo proposto com outras obras torna o projeto de Zambra ainda mais interessante. O livro não tem de ser extenso, pois só das várias intertextualidades sugeridas é possível fazer diversas interpretações de seu significado. A obra diz muito por meio de pouco.
O poder de síntese de Zambra foi somado à excelente diagramação da Cosac & Naify, que trouxe elementos pictóricos e de layout para potencializar ainda mais o enredo. Um livrinho para ler em uma tacada só, mas que deixará marcas permanentes.
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