A novelinha de Ana Maria Machado foi muito premiada e conta com várias indicações na orelha desta edição, colorida e convidativa. São tantas as recomendações que nos fazem até desconfiar - será que é tudo isso mesmo? No entanto, avançando um pouco no enredo já descobrimos o que torna as histórias de Bisa Bia e de Bisa Bel empolgantes.
O choque de gerações é o mote principal do enredo, levando as crianças a refletir sobre os motivos de nunca serem compreendidas pelos pais e vice-versa. No entanto, este é apenas o gatilho para trabalhar uma questão mais profunda e mais complexa: o feminismo.
Sim, precisamos ser todas feministas. Desde pequenas. Desde pequenos. Ana Maria Machado mostra uma mãe que trabalha, uma dona de casa que não tem obsessão por limpeza, uma menina delicada que sobe em árvores para comer goiabas - com a naturalidade de provar que nada disso é uma contradição. Além disso, faz questionamentos muito pertinentes à idade dos leitores do livro, fazendo-os desconfiar do mundo do jeito que é e incentivando-os a lutar por um convívio igualitário.
O choque de gerações é o mote principal do enredo, levando as crianças a refletir sobre os motivos de nunca serem compreendidas pelos pais e vice-versa. No entanto, este é apenas o gatilho para trabalhar uma questão mais profunda e mais complexa: o feminismo.
Sim, precisamos ser todas feministas. Desde pequenas. Desde pequenos. Ana Maria Machado mostra uma mãe que trabalha, uma dona de casa que não tem obsessão por limpeza, uma menina delicada que sobe em árvores para comer goiabas - com a naturalidade de provar que nada disso é uma contradição. Além disso, faz questionamentos muito pertinentes à idade dos leitores do livro, fazendo-os desconfiar do mundo do jeito que é e incentivando-os a lutar por um convívio igualitário.
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