Se já não morro de paixões por beatniks e sua atitude de rebeldes sem causa, ainda mais tenho a criticar quando esse comportamento se transmite para o nosso tempo. A jornalista Karla Monteiro, autora da obra e mochileira por 6 meses na Índia, compra as passagens por impulso na esperança de fumar o melhor haxixe enquanto vaga sem objetivo no país.
O país em si, suas tradições, e os indianos que Karla consegue entrevistar garantem a melhor parte dessa obra. É difícil um livro sobre a Índia nos deixar impunes, com a quantidade de informação cultural tão radicalmente diferente do Ocidente que esta nação aporta.
O relato que se refere à vida pessoal da jornalista - o que ela fez por lá - é bobo, infantil, imaturo ao extremo. A autora se dedica a vários retiros de yoga sem compromisso (por que então passar o tempo neles?), está sempre buscando novas formas de se drogar e novas aventuras sexuais. E fica a pergunta: para encontrar coisas tão triviais, era preciso atravessar meio mundo?
O país em si, suas tradições, e os indianos que Karla consegue entrevistar garantem a melhor parte dessa obra. É difícil um livro sobre a Índia nos deixar impunes, com a quantidade de informação cultural tão radicalmente diferente do Ocidente que esta nação aporta.
O relato que se refere à vida pessoal da jornalista - o que ela fez por lá - é bobo, infantil, imaturo ao extremo. A autora se dedica a vários retiros de yoga sem compromisso (por que então passar o tempo neles?), está sempre buscando novas formas de se drogar e novas aventuras sexuais. E fica a pergunta: para encontrar coisas tão triviais, era preciso atravessar meio mundo?
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