Já havia me interessado muito por este filme ao ler o relato do viajante Guilherme Cavallari pela Patagônia chilena e argentina. O livro homônimo - com o subtítulo "Pumas não comem ciclistas" - é extremamente delicado, profundo, pontuado de reflexões sobre o ato de viajar e como mochilões podem ser uma metáfora da nossa curta existência sobre a Terra.
Para meu alívio (e de quem mais se apaixonou pelo livro), a produção fílmica é guiada por pensamentos e reflexões de Cavallari. O longa não segue uma ordem linear (adivinhamos o tempo do roteiro mais pela barba e cabelo crescido do que pelas indicações de datas), nem tenta retratar a aventura de modo épico. Sendo muito mais voltado para a captação de sentido no percurso (o viajante fala a todo momento que um dos seus objetivos era o autoconhecimento), é natural que as frases cheias de sabedoria de Cavallari nos guiem pela história.
Quem leu o livro sabe que muitas histórias mais poderiam ter sido contadas - contanto, isso não desvaloriza a produção. Trata-se de um filme bastante curto, de cerca de 1 hora, com limitações de equipamentos. Ainda que as paisagens sejam fenomenais, a fotografia deixa muito a desejar; por isso, a opção de retratar esta trajetória de um ponto de vista mais filosófico foi muito bem-vinda. O principal não é aonde se chega, mas o caminho que se faz.
Para meu alívio (e de quem mais se apaixonou pelo livro), a produção fílmica é guiada por pensamentos e reflexões de Cavallari. O longa não segue uma ordem linear (adivinhamos o tempo do roteiro mais pela barba e cabelo crescido do que pelas indicações de datas), nem tenta retratar a aventura de modo épico. Sendo muito mais voltado para a captação de sentido no percurso (o viajante fala a todo momento que um dos seus objetivos era o autoconhecimento), é natural que as frases cheias de sabedoria de Cavallari nos guiem pela história.
Quem leu o livro sabe que muitas histórias mais poderiam ter sido contadas - contanto, isso não desvaloriza a produção. Trata-se de um filme bastante curto, de cerca de 1 hora, com limitações de equipamentos. Ainda que as paisagens sejam fenomenais, a fotografia deixa muito a desejar; por isso, a opção de retratar esta trajetória de um ponto de vista mais filosófico foi muito bem-vinda. O principal não é aonde se chega, mas o caminho que se faz.
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