Apesar de ser um dos meus filmes de anime preferidos, o mangá de "5 centímetros por segundo" não me surpreendeu. Talvez um dos elementos presentes na obra para o cinema que mais encante seja justamente o que tanto faça falta nestes quadrinhos: a cor. Na animação, não apenas o traço é belo, como a composição com as cores é superdelicada, criando imagens poéticas, memórias visuais de jovens realizando suas primeiras descobertas amorosas.
O modo não linear de narrativa, que tão bem é desenvolvido nas telas, fica um pouco confuso para uma obra em mangá relativamente curta (2 volumes). Falta coesão entre os elementos da história, e quem não tenha assistido ao filme pode ficar um tanto perdido na leitura.
Ainda que nem sempre a relação entre os personagens e a localização temporal das narrativas sejam claras é, apesar de tudo, um mangá com qualidade acima da usual. Talvez lançar a história totalmente colorida ou com algumas páginas a mais, para evitar buracos no enredo, fosse o suficiente para torná-lo tão bom quanto o anime.
O modo não linear de narrativa, que tão bem é desenvolvido nas telas, fica um pouco confuso para uma obra em mangá relativamente curta (2 volumes). Falta coesão entre os elementos da história, e quem não tenha assistido ao filme pode ficar um tanto perdido na leitura.
Ainda que nem sempre a relação entre os personagens e a localização temporal das narrativas sejam claras é, apesar de tudo, um mangá com qualidade acima da usual. Talvez lançar a história totalmente colorida ou com algumas páginas a mais, para evitar buracos no enredo, fosse o suficiente para torná-lo tão bom quanto o anime.
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