A narrativa centra-se na vida de Katelijne, menina que vive com os pais e os seis irmãos em uma região do interior da Holanda. Ao começo, é um livro que apresenta certa dificuldade - tanto pela idade da personagem (uma pré-adolescente) quanto pelo cenário (tão distante da ideia que temos da Holanda contemporânea). No entanto, aos poucos, vamos sendo atraídos pela simplicidade pungente da trama.
A relação que os personagens têm com a religião é quase que um personagem a mais na história. Membros da Igreja Calvinista, todos do povoado obedecem a rígidas regras de conduta, como ir às missas até mais que três vezes por dia. De modo sutil, a autora mostra como o excesso de moral e de crenças torna a vida da família insípida.
No meio de um contexto que não favorece seu desenvolvimento, Katelijne se vê inventando histórias para tornar a vida mais interessante. Uma de suas pequenas mentiras fantasiadas leva ao final da obra que, de certa forma, é denso, trágico. E que condiz tão bem com todo o restante da narrativa, tão simples e tão dolorida.
A relação que os personagens têm com a religião é quase que um personagem a mais na história. Membros da Igreja Calvinista, todos do povoado obedecem a rígidas regras de conduta, como ir às missas até mais que três vezes por dia. De modo sutil, a autora mostra como o excesso de moral e de crenças torna a vida da família insípida.
No meio de um contexto que não favorece seu desenvolvimento, Katelijne se vê inventando histórias para tornar a vida mais interessante. Uma de suas pequenas mentiras fantasiadas leva ao final da obra que, de certa forma, é denso, trágico. E que condiz tão bem com todo o restante da narrativa, tão simples e tão dolorida.
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