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Dedo (Justum)

Eu costumo gostar muito de mini e micro contos. Não tenho problemas com flexibilidades gramaticais com intenções literárias. E, por fim, aceito tranquilamente a presença do escatológico nas narrativas. No entanto, apesar de não ter barreiras para gostar do livro de Justum, ele não me cativou como leitora. Talvez tenha sido o horário da leitura, meu humor no dia, uma certa falta de paciência com uma série de histórias ruins que me tenha feito desprezar contos potencialmente bons... Ainda assim, não recomendaria. Um "Contos de amor rasgados", da Marina Colasanti, seria uma pedida muito melhor dentro do gênero.


Comentários

  1. Eu gostei. Sobretudo porque há muitas vezes um jogo com o leitor que pode não ter entendido o que o autor disse realmente. E por ser tão eclético e pouco interessado em agradar, já que ironiza a sociedade, a religião, a política, as mulheres, os homens... E o próprio leitor. É como se ele não fizesse questão de ser lido, entendido ou gostado. Como se quisesse dialogar com um público bem específico apenas. Bem típico de quem escreve em parábolas. Quer conversar com algumas pessoas apenas.

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