Um dos romances que mais me impressionou na adolescência foi "O amante", de Marguerite Duras - apesar da história curta, o modo particular de escrita da autora francesa ficou gravado na minha memória afetiva.
Em "Olhos azuis cabelos pretos" já não senti tanta afinidade pelos personagens ou pelo enredo em si. Ainda que a narrativa de Duras continue sendo arrebatadora, e gere mais questões do que resolva-as, não senti uma conexão profunda com as paixões mal resolvidas de seus protagonistas.
Trata-se de um livro muito pequeno, mas consideravelmente hermético. Seus personagens beiram o inverossímil ou, talvez, a loucura, em ações descoordenadas e entre pedaços de amor mal costurados. É potente, mas não me cativou.
Em "Olhos azuis cabelos pretos" já não senti tanta afinidade pelos personagens ou pelo enredo em si. Ainda que a narrativa de Duras continue sendo arrebatadora, e gere mais questões do que resolva-as, não senti uma conexão profunda com as paixões mal resolvidas de seus protagonistas.
Trata-se de um livro muito pequeno, mas consideravelmente hermético. Seus personagens beiram o inverossímil ou, talvez, a loucura, em ações descoordenadas e entre pedaços de amor mal costurados. É potente, mas não me cativou.
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