Uma pedra no meio do caminho, Cidadezinha qualquer, Poema de sete faces... O primeiro livro de Drummond contém tantos de seus poemas antológicos que a impressão que se tem, durante a leitura, é a de estar diante de algum capítulo de livro didático destinado à sua obra. Talvez por sua irreverência modernista, talvez pelo tamanho (geralmente curtos), esses poemas já foram tão explorados como recurso de ensino que é difícil desfrutar da obra por si.
Logicamente, se esses poemas são tão antológicos é justamente por sua qualidade literária e, também, por oferecerem tantos traços que serão perenes na obra drummondiana. No entanto, por reservar tão poucas surpresas (já que boa parte do livro é conhecida e repisada nas escolas), não é minha coleção de poemas favorita do mineiro.
"Poema de sete faces", primeiro de todos os poemas publicados por Drummond, é surpreendente por sua capacidade premonitória: em cada uma das sete estrofes, oferece temas que serão sempre presentes na escrita do autor. Aliás, como um todo, é um livro de estreante fenomenal, que traz em si muitos dos poemas pelos quais o escritor será sempre relembrado.
Logicamente, se esses poemas são tão antológicos é justamente por sua qualidade literária e, também, por oferecerem tantos traços que serão perenes na obra drummondiana. No entanto, por reservar tão poucas surpresas (já que boa parte do livro é conhecida e repisada nas escolas), não é minha coleção de poemas favorita do mineiro.
"Poema de sete faces", primeiro de todos os poemas publicados por Drummond, é surpreendente por sua capacidade premonitória: em cada uma das sete estrofes, oferece temas que serão sempre presentes na escrita do autor. Aliás, como um todo, é um livro de estreante fenomenal, que traz em si muitos dos poemas pelos quais o escritor será sempre relembrado.
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