Escrito pouco após a Segunda Guerra Mundial, Claro Enigma é um livro soturno e melancólico. Em cada poema de Drummond há um profundo pesar em relação a vários dos aspectos da vida: o amor, as memórias de Minas, a morte, as reflexões sobre a sociedade...
A primeira parte, "Entre lobo e cão", retrata um pouco da nossa condição humana (tão próxima ao instinto selvagem). O poema "Legado", que ironiza a clássica pedra no meio do caminho, e "Memória", estão entre meus escritos favoritos.
A segunda parte, "Notícias amorosas", pode enganar em uma leitura mais superficial, mas é, na verdade, uma coleção de poemas sobre a nossa falta de amor. A terceira parte, "O menino e os homens", registra, além de conflitos de geração, uma breve homenagem aos Mários: Bandeira e Quintana.
A quarta parte, "Selo de Minas", retoma a terra natal de Drummond, assim como suas memórias de infância. A quinta parte, "Os lábios cerrados", é a mais triste (e bonita) e trata, como o título diz, da morte. O poeta questiona a relação que temos com nossos mortos e se não existimos apenas em função deles, de carregar suas memórias enquanto estivermos vivos. O poema "A mesa", no qual o eu lírico imagina uma reunião familiar para celebrar o aniversário do pai (já falecido) em uma reconciliação emocionante, é um dos mais bonitos do livro.
Por fim, a última parte, "A máquina do mundo", retrata um pouco da relação do eu lírico com seu momento histórico; apesar de toda a desolação, na última linha do último poema de todo o livro há uma indicação de esperança vaga, porém possível.
A primeira parte, "Entre lobo e cão", retrata um pouco da nossa condição humana (tão próxima ao instinto selvagem). O poema "Legado", que ironiza a clássica pedra no meio do caminho, e "Memória", estão entre meus escritos favoritos.
A segunda parte, "Notícias amorosas", pode enganar em uma leitura mais superficial, mas é, na verdade, uma coleção de poemas sobre a nossa falta de amor. A terceira parte, "O menino e os homens", registra, além de conflitos de geração, uma breve homenagem aos Mários: Bandeira e Quintana.
A quarta parte, "Selo de Minas", retoma a terra natal de Drummond, assim como suas memórias de infância. A quinta parte, "Os lábios cerrados", é a mais triste (e bonita) e trata, como o título diz, da morte. O poeta questiona a relação que temos com nossos mortos e se não existimos apenas em função deles, de carregar suas memórias enquanto estivermos vivos. O poema "A mesa", no qual o eu lírico imagina uma reunião familiar para celebrar o aniversário do pai (já falecido) em uma reconciliação emocionante, é um dos mais bonitos do livro.
Por fim, a última parte, "A máquina do mundo", retrata um pouco da relação do eu lírico com seu momento histórico; apesar de toda a desolação, na última linha do último poema de todo o livro há uma indicação de esperança vaga, porém possível.
Comentários
Postar um comentário