Saber que a educação, ainda que clandestina, se fez possível em campos de concentração foi uma das melhores informações a que tive acesso neste ano tão difícil no terreno do ensino. Em tempos de "escola sem partido" e do lema "professor não é educador", ver um trabalho como o desenvolvido por Friedl Dicker-Brandeis é uma renovação das nossas tão minguadas esperanças.
O livro I never saw another butterfly reúne desenhos realizados por muitos dos alunos de Friedl no campo de Terezín, além de ilustrações feitas pelas crianças do campo em outros momentos. Acompanhados de cada desenho estão poemas, também criação dos pequenos em situação concentracionária.
Ainda que as ilustrações sejam mais simples (até pela falta de material de pintura e papel), muitos poemas trazem uma maturidade e uma plasticidade quase inacreditáveis. Reler estes poemas, pautados por uma descrição pungente do sofrimento, é entrar em contato com uma humanidade despedaçada - e torcer para que ela não se repita.
O livro I never saw another butterfly reúne desenhos realizados por muitos dos alunos de Friedl no campo de Terezín, além de ilustrações feitas pelas crianças do campo em outros momentos. Acompanhados de cada desenho estão poemas, também criação dos pequenos em situação concentracionária.
Ainda que as ilustrações sejam mais simples (até pela falta de material de pintura e papel), muitos poemas trazem uma maturidade e uma plasticidade quase inacreditáveis. Reler estes poemas, pautados por uma descrição pungente do sofrimento, é entrar em contato com uma humanidade despedaçada - e torcer para que ela não se repita.
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