Ainda que tenha como meta assistir a todos os filmes de Hitchcok até o fim da vida (tão citados em listas de obras pra ver antes de morrer), decidi conhecer Janela indiscreta após ter lido a obra autobiográfica do fotógrafo Robert Capa, na qual, na introdução, é mencionado que seu caso mal-sucedido de amor com a atriz Ingrid Bergman seria o mote inspirador do diretor para esta produção.
O gênero ao qual pertence o filme é misto, transitando entre o suspense, a comédia e o romance. Apesar de bem construído e com todos os elementos bem aproveitados, não se trata de uma história muito profunda ou instigadora; é mais uma produção para passar o tempo com qualidade, mas sem grandes aprendizados, contudo.
O ponto mais interessante da obra talvez seja a protagonista de Grace Kelly, uma mulher à frente de seu tempo e que se prova capaz de ir muito além do que esperam dela, agindo com coragem e firmeza. Para os anos 50, pode ter sido uma postura inspiradora e iconoclasta.
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